SESSÕES COORDENADAS

SC1. RASURAS: LETRAMENTOS NEGROS NO HIP HOP BAIANO  
Prof. Dr. Henrique Freitas (Coordenador do Grupo de pesquisa RASURAS/ UFBA)
Jancleide Góes (estudante de graduação - grupo RASURAS - UFBA)
Elenilma Moreira (estudante de graduação - grupo RASURAS - UFBA)


O movimento hip hop, desde as duas últimas décadas do séc. XX, constituiu-se no Brasil como importante agência de letramento extraescolar, sobretudo pela sua ampla abrangência nas bordas e nos centros urbanos do País. O rap, o grafite, o DJ e o MC somados à atitude (intervenção social), redimensionaram a perspectiva grafocêntrica nos processos de aquisição da leitura e da escrita nas ruas, sob o signo do movimento hip hop, deslocando a centralidade do papel para outros suportes: a parede, os microfones, as pick ups e o próprio corpo. Nessa perspectiva multimodal em que os letramentos vão sendo estimulados por agentes que não pertencem a instituições educacionais formais, a leitura e a escrita vão sendo tecidas biopoliticamente em favor da vida, voltando-se para a autoestima e a identidade negras afirmativas, além de sincronizar-se também com outras agendas das lutas minoritárias. O grupo de pesquisa Rasuras: estudos de práticas de leitura e escrita, lotado na UFBA, interessa-se desde 2009 em mapear na cena baiana esses letramentos, a fim de compreender e catalisar esses saberes na cena dos processos formais de aprendizagem da leitura/escrita. Utilizaremos como instrumental teórico os estudos de OLIVEIRA, SOUZA, SANTOS, ROJO, MACA, KRESS, VAN LEUWEN, dentre outros.


SC2. AÇÕES AFIRMATIVAS E ACESSO AO ENSINO SUPERIOR
Prof.Dr.Benedito G. Eugênio (UESB)
Vivian Ingridy de C. Lima (Especialista em Educação e Diversidade Etnico-cultural/ UESB)
Regina de O. Brito Correia (Especialista em Educação e Diversidade Etnico-cultural/ UESB)


As desigualdades raciais existentes no Brasil evidenciam que jovens negros estão fora dos espaços formais de educação (pois muitos não chegam sequer a concluir o Ensino Básico) e do mercado de trabalho e, quando estão inseridos no trabalho, ocupam funções subalternizadas e de desvantagem em relação aos jovens brancos. As condições de existência precárias do negro no Brasil são explicadas pelo racismo. Mesmo visível para a população negra, há uma invisibilidade, uma recusa, no plano do discurso, em admitir a raça como um mecanismo gerador de desigualdades sociais. A conscientização das diferentes esferas e lideranças políticas no país está na necessidade de se eliminar tais desigualdades e da conscientização sobre a discriminação racial que marginaliza social e economicamente as minorias (GOMES, 2005). No sistema de ensino, esse silenciamento em torno dos processos de discriminação racial é um dos principais elementos de reprodução das desigualdades entre negros e brancos em nosso país. As políticas públicas de ações afirmativas, em especial as iniciativas de promover o acesso e a participação da população negra no ensino superior, como a política de cotas raciais, objetivam combater as desigualdades sociais e raciais, uma vez que o acesso de negros e pardos ao ensino superior pode representar uma ascensão social e possibilitar a esses sujeitos ocupar espaços que lhes foram negados historicamente. A proposta dessa sessão coordenada é discutir o resultado de pesquisas que o Grupo de Estudos e Pesquisas Currículo, gênero e relações etnicorraciais vem realizando sobre desigualdades escolares e acesso da população negra ao ensino superior. Os textos dos proponentes tomam como campo empírico a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e a Universidade Federal da Bahia, ambas localizadas em Vitória da Conquista, e debatem as ações afirmativas nessas instituições do ponto de vista de discentes e docentes.


SC3. SERVIÇO SOCIAL E RELAÇÕES RACIAIS
Isis Silva Roza (Mestre em Serviço Social/ UFJF. Professora do Curso de Serviço Social/ UFOP)
Jussara de Cássia Soares Lopes (Mestranda em Serviço Social PUC/Rio. Professora do Curso de Serviço Social UFOP) Sheila Dias Almeida (Assistente Social/ UFRJ. Professora do Curso de Serviço Social/ UFOP)


A proposta de sessão coordenada que se segue tem como objetivo colocar em debate reflexões sobre relações étnico-raciais e o Serviço Social a partir de duas dimensões que estão conectadas. O Assistente Social é um profissional que atua nas mais diversas expressões da questão social que, no Brasil, estão fortemente marcadas pela questão racial. Assim, uma das dimensões está na necessidade do Assistente Social perceber a dimensão étnico-racial que permeia a vida do seu usuário. A outra dimensão leva em consideração as atribuições profissionais de elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais, sendo que o Assistente Social tem a possibilidade de imputar um direcionamento de raça nos serviços públicos em que está inserido. Destacamos que, ao ter sua identidade reconhecida e valorizada, os indivíduos e grupos subalternizados recebem mecanismos de incentivo para a superação da condição de oprimido, e assim têm a possibilidade de se tornarem sujeitos da sua própria história.


SC4. COMO O ÍNDIO ENTRARIA NA CONVERSA SOBRE ÁFRICAS E SUAS DIÁSPORAS?
Profa.Dra.Suzane Lima Costa (Coordenadora do PET Comunidades Indígenas/ UFBA)
Ariadila Santos de Queiroz Silva (Estudante Pataxó/ PET Comunidades Indígenas/ UFBA)
Sirlene Cau Lopes (Estudante Pataxó/ PET Comunidades Indígenas/ UFBA)


Como o índio entraria na conversa sobre Áfricas e suas diásporas? Como ler nos interstícios do lugar índio do Brasil – Bahia a diáspora negra? Seria dizer do lugar do caboclo, da mameluca, para pensar uma cultura Indoafrobrasileira e/ou Afroindígenabrasileira? Essas são três da série de outras tantas questões que nos deparamos em nossas pesquisas desenvolvidas desde 2010 no PET – comunidades indígenas, da UFBA. Nesta comunicação pretendemos apresentar formas de discutir essas questões através das práticas rituais do povo Pataxó e do Povo Pankararé da Bahia, para refletirmos sobre o que seria pensar Áfricas e suas diásporas nos modos diários de se afirmar índio no Brasil de hoje.


SC5. IDENTIDADES DOCENTES, IDENTIDADES DISCENTES: TESSITURAS DE RAÇA E GÊNERO NA RELAÇÃO PEDAGÓGICA
Alexsandro do Nascimento Santos (Doutorando em Educação/USP)
Rodnei Pereira (Mestre em Psicologia da Educação/ PUCSP. Professor UNIFAI)
Danielle de Souza Santos (Mestre em Educação/ PUCSP. UNICastelo/ IFSP)


Esta sessão coordenada apresenta os resultados parciais da pesquisa que estamos realizando no âmbito do projeto “CENAS – Curriculo, Escola, Negritude e Subjetividades” e que objetiva discutir a relação pedagógica como cena privilegiada para produção cotidiana das subjetividades/identidades de estudantes e professor@s da educação básica a partir da análise transversal das experiências e vivências dos pesquisadores como docentes nas escolas públicas do estado de São Paulo. Os recortes de raça e gênero foram eleitos para o aprofundamento vertical das nossas análises porque consideramos que as relações raciais e as relações de gênero estabelecem fronteiras radicais das interpelações e confrontos identitários das meninas e meninos, das mulheres e homens negras e negros na escola pública brasileira.
Compreendemos que, apesar dos avanços já construídos no enfrentamento das desigualdades de raça e gênero, a escola pública brasileira ainda é regida por um currículo racista e sexista, que atravessa o coração dos processos de identificação e produção das subjetividades, hierarquizando pertencimentos e traduzindo impactos psíquicos e sociais altamente danosos para crianças, adolescentes, jovens e adultos negros e não-negros. Nesta primeira etapa das investigações, o foco das nossas análises está na relação pedagógica como espaço de elaboração, confirmação e/ou enfrentamento das representações e apropriações identitárias em torno do corpo negro e das estratégias de desqualificação e depreciação de elementos das tradições religiosas de matriz africana engendradas no currículo escolar.


SC6. INTELECTUAIS, MILITANTES E ARTISTAS NEGROS BRASILEIROS
Prof.Dr. Fabio Nogueira (UNEB)
Prof.Dr. Anelito de Oliveira (UNIMONTES)
Ms. Matheus Gato de Jesus (Doutorando em Sociologia/ USP)


SC7. A NEGRITUDE NA EJA
Analise de Jesus da Silva (Professora da Fae/UFMG. Doutora em Educação pela UFMG)
Cláudia Regina dos Anjos (Professora da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte/MG. Mestre em Educação
Doutoranda em Arte)
Ramuth Marinho (Professor da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte/MG. Mestre em Educação)


Propomos reflexão sobre três relatos vivencias em Educação de Jovens e Adultos em Belo Horizonte. O primeiro deles retrata uma experiência de EJA, no atendimento educacional de pessoas em situação de rua e/ou albergados. Resultado de ação intersetorial entre diversos setores da administração municipal, e em parceria com o Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-brasileira (CENARAB). Tal proposta de ação educativa também se distingue de outras, pela forte orientação pedagógica em valorizar os estudos étnicos-raciais e elementos da cultura afro-brasileira. Discute o duplo desafio de trabalhar com sujeitos-educandos em precárias condições de vida e aos quais o reconhecimento étnico-racial se concretizava parcamente ou em momentos muito específicos. O segundo deles discute as relações raciais na EJA, especificamente, no ensino da Arte. Tem como objetivo identificar, analisar e compreender como se dá as relações raciais e a arte, bem como os artistas retratados/citados nos materiais didáticos utilizados/adotados na Rede Municipal de Belo Horizonte - RMBH, especialmente, nos livros didáticos para 2011, para o segundo segmento dessa modalidade de ensino. Este artigo apresenta reflexão pautada na concepção da educação e as relações raciais, especificamente, no ensino da Arte na Educação de Jovens e Adultos - EJA. Foi analisada a coleção de livros didáticos do Plano Nacional do Livro Didático para Alfabetização de Jovens e Adultos – PNLAEJA, do Ministério da Educação – MEC, adesão 2010. O terceiro e último deles trata das relações entre formadores, professores e adolescentes da formação inicial à prática na Educação Básica, em especial, no trato com educandos negros da modalidade EJA, entre os 14 e os 18 anos de idade. Uma das considerações que se destacam é a quase inexistência da abordagem das vivências dos adolescentes negros nas
práticas pedagógicas dos formadores. A ausência de conteúdos que discutam esse pertencimento étnico-racial revela uma negação da importância do estudo de suas vivências específicas. Foram entrevistados trinta e seis formadores, vinte e quatro professores e dezesseis adolescentes. Os adolescentes estudam com os professores que estudaram com os formadores. Constata-se escassez de bibliografia concernente a adolescentes negros, formação inicial e continuada de professores, formação inicial e continuada de formadores da Educação Superior, como, também, de bibliografia que trate da relação entre estes temas e entre os sujeitos envolvidos neles. Conforme os dados do Sistema Brasil Alfabetizado (SBA), 44% dos alfabetizandos no ciclo 2010 estavam na faixa entre 30 e 49 anos, 25% tinha entre 50 e 64 anos, 18% entre 15 e 29 anos e 13% 65 anos ou mais. Desse conjunto, 66% se autodeclararam pardos e 12% pretos, sendo 58% dos alfabetizandos da zona rural e 56% do gênero feminino. Levando em consideração estes dados, podemos afirmar a importância do trato da temática racial na EJA.


SC8. FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA PERSPECTIVA DA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639: O CURSO PARA PROFESSORES DE QUILOMBO E A CONSTRUÇÃO DA PRETAGOGIA
Profa.Dra.Sandra Haydée Petit (Coordenadora do NACE/ UFC)
Geranilde Costa e Silva (Doutoranda da UFC, Membro do NACE/ UFC)
Maria Inez de Lima Almeida (Mestranda da UFC, Membro do NACE/ UFC)


Nessa sessão coordenada apresentamos um dos trabalhos mais frutíferos do NACE (Núcleo das Africanidades Cearenses) que desde 2008 é parte da rede nacional de NEAB´s (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros) e está vinculado à Faculdade de Educação da UFC. Como tal, tem promovido a investigação, discussão e divulgação de conhecimentos sobre as culturas afro-brasileiras e africanas, prioritariamente pela pesquisa e extensão universitária, na busca de dar maior visibilidade às intervenções e produções acadêmicas, culturais e políticas referentes aos segmentos afrodescendentes. Entre 2010 e 2011, o NACE promoveu o I Curso de Especialização de Formação de Professores de quilombo no Nordeste financiado pelo MEC/SECAD. Tratou-se de um curso que procurou responder à Lei nº 10.639/03 que determina o ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira na educação básica, sendo que teve como dimensão inédita o fato de acontecer integralmente em quilombo, no caso em duas comunidades negras de serra (Minador e Bom Sucesso) na região cearense dos Inhamuns, em município que dista 400 km de Fortaleza. Aqui pretendemos apresentar essa experiência sob três enfoques: A Professora Geranilde Costa e Silva realizará a introdução do assunto com a exposição “FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS DE ÁREAS QUILOMBOLAS DO CEARÁ: ENSINANDO E APRENDENDO COM O CORPO INTEIRO”. O objetivo dessa introdução é apresentar resumidamente aspectos teórico-metodológicos, curriculares e estruturais do referido curso de formação de professores ocorrido em áreas quilombolas. Em seguida com o título: “PERCURSO DE FORMAÇÃO E AUTO-CONSCIENTIZAÇÃO NEGRA DE UMA COORDENADORA DE PROJETO DE EJA” a Professora Maria Inez de Lima Almeida irá relatar o que esse currículo diferenciado significou e trouxe para ela enquanto mulher negra, educadora e Coordenadora de uma seção do MOVA-Brasil no Ceará (projeto de alfabetização de jovens e adultos vinculado ao Instituto Paulo Freire) e como ela reverteu isso na sua experiência de formadora de formadores. Por fim, com o título PRETAGOGIA: DESAFIOS DE UMA PEDAGOGIA EMPRETECIDA, a Professora Sandra Haydée Petit, Coordenadora do NACE e do referido Curso da UFC, irá discorrer sobre os desdobramentos teóricos e vivenciais desse Curso, cuja sistematização está permitindo a elaboração de uma pedagogia empretecida que denominamos de Pretagogia.


SC9. AFROCENTRICIDADE, AÇÕES AFIRMATIVAS E EDUCAÇÃO.
Prof.Dr. Renato Noguera (UFRRJ)
Alice Signes (Graduanda em História/ UFRRJ)
Olivia Cascardo (Graduanda em História/ UFRRJ)
Thamires Nascimento (Graduanda em História/ UFRRJ)
Viviane Nazário (Graduanda em História/ UFRRJ)


O objetivo da mesa é que as estudantes de graduação do Curso de História da UFRRJ apresentem suas pesquisas e como o campo de estudos da afrocentricidade pode favorecer o debate e implementação das ações afirmativas na educação brasileira.


SC10. CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES NEGRAS EM MEIO A LETRAMENTOS DE REEXISTÊNCIA
Profa. Dra. Ana Lúcia Silva Souza (Coordenação do Grupo de pesquisa RASURAS/UFBA)
Jarbas Ernandes de Oliveira Ferreira (UFBA)
Maria Auxiliadora Sampaio Silva (UFBA)


A presente comunicação coordenada pretende trazer à tona algumas reflexões, e muitas indagações, fragmentos de trocas no grupo Rasuras: estudos de práticas de leitura e escrita (UFBA) referentes a pesquisas concluídas ou em andamento. A centralidade da comunicação está em colocar em foco os postulados do que temos chamado de letramentos de reexistência, ou seja, práticas situadas de uso social da linguagem que envolvem discussões sobre identidades e culturas etnicorraciais, práticas nem sempre socialmente legitimadas e, no entanto, estruturantes par a a vida os sujeitos que as vivem. Para nós interessa colocar na roda discussões feitas e refeitas em torno de um dos desafios presentes em nossos fazeres: como considerar, de fato, os novos personagens que entram em cena nos espaços educativos como agentes de si e, portanto de nossotros, colocando em xeque currículo ainda engessados que não dão conta das tantas identidades que se movimentam? Na comunicação mobilizamos conceitos na área de linguística, sociologia e educação no intuito de contribuir as pesquisas na área de letramentos e relações etnicorraciais. Assim, pretendemos exercitar as possibilidades de repensar e de agir de pesquisadores e pesquisadoras que se movem em torno do fortalecimento da idéia de que a heterogeneidade, aspecto constitutivo da linguagem, é o que pode sustentar as conexões que se (con) formam e se confrontam na contemporaneidade.



SC11. CULTURAS E IDENTIDADES EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - UM CONCEITO E UMA EXECUÇÃO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA BRASIL/ÁFRICA:  DIÁLOGOS COM AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
Profa. Dra. Ana Lúcia Silva Souza (UFBA) 
Profa. Dra. Aracy Alves Martins (UFMG)
Ednéia Gonçalves - (Integralis - Consultoria Pedagógica-SP)

Durante anos 10 anos, - de  2001 a 2011 - o Brasil apoiou, através de Projeto Cooperação técnica internacional, (Ministério das Relações internacionais/ABC)  os esforços de São Tomé e Príncipe - STP na estruturação de sua política pública de educação de jovens e adultos. Executado pela Organização Não Governamental Alfasol, o projeto contou com a participação de diversos pesquisadores brasileiros que, em STP, dialogaram com a equipe de técnicos local. Nesta comunicação apresentaremos os fundamentos que sustentaram o desenvolvimento do Projeto em foco, bem como as implicações da experiência  na perspectiva de brasileiros envolvidos em sua execução, alé m de alguns dos desdobramentos, com foco nas discussões referentes às diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.